segunda-feira, 18 de maio de 2015

MIGUEL MORAES LARGA A MUMBUCA

Miguel Moraes volta e deve tirar PT do marasmo político.


O prefeito de Maricá, Washington Quaquá, devolveu a cidade o ex-vereador Miguel Moraes, que participava da administração daquela cidade ocupando o cargo de Secretario de Direitos Humanos e Cidadania. Quaquá vem articulando um movimento em várias cidades para aumentar a sua liderança e para administrar os novos interesses que vem assumindo com novos aliados precisa de espaço para, pelo que se fala, agora acomodar o grupo da deputada federal, Benedita da Silva. 


Embora pouco divulgado, Miguel Moraes é petista das primeiras horas e um dos que mais influenciam os passos do PT em nosso município e, até decisão em contrário, é apontado como o mais prefeitável entre os petistas gonçalenses. Campeão de Emendas na Câmara de São Gonçalo, Moraes conhece quase todos os problemas crônicos do município. Foi também o responsável pelos 3.827 votos da esposa de Quaquá em São Gonçalo, Rosangela Zeidan, eleita deputadas estadual, superando nas urnas da cidade nomes petistas renomados como Gilberto Palmares e Carlos Minc.

Lixões, Transporte Alternativo, Água e outros temas menores mas de igual importância fazem parte da trajetória política de Miguel em São Gonçalo. Em Maricá o legado dele, entre outras participações não menos importantes, é a criação do Banco Comunitário e da moeda social maricaense chamada de Mumbuca, instrumento de transferência de renda para famílias pobres e até para os indígenas da Aldeia Tekoa Ka’aguy Hovy Porã (Mata Verde Bonita), na localidade de São José do Imbassaí.

Agora certamente ele inicia um processo de reocupação de espaço no seu partido na cidade, começando pelas discussões da sucessão na prefeitura. Se o PT se posicionar por uma candidatura própria Miguel já disputa a preferência dos convencionais com o vereador Marlos Costa, caso esse permaneça no partido, ou até mesmo com a ex-prefeita Aparecida Panisset. Ela já buscou a sigla em outra oportunidade e foi recusada pelo diretório municipal mas agora poderia ser uma escolha de Brasília, caso consiga se livrar dos empecilhos jurídicas que nesse momento impede seus planos políticos.

Caso Moraes consiga se livrar desses embaraço terá então a oportunidade de se lançar como opção para o governismo e o assistencialismo religioso, contra as lideranças feudatárias que historicamente atrasam o desenvolvimento da cidade, e de vencer o conformismo que o eleitorado gonçalense confirma nas urnas em cada eleição.

A saga no entanto, não para por ai e talvez a reengenharia do voto petista seja o maior desafio da candidatura petista, ai com qualquer postulante, em qualquer cidade: Vencer o descrédito que a sigla levará para a campanha, desde que se deixou envolver em denuncias escandalosas de roubo e corrupção. 


Miguel Moraes deixou uma reeleição certa na câmara gonçalense para disputar a prefeitura na última eleição na condição de vice prefeito, é ficha limpa, por enquanto, e adora pé de galinha. 

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