terça-feira, 5 de maio de 2015

BANCOS VÃO PAGAR PELO COMPERJ

Sem Comperj prefeitos agora visam sonegação dos bancos.

A má gestão do dinheiro arrecadado quando a região era o novo Eldorado Brasileiro deixou Itaboraí e as prefeituras vizinhas do Comperj de pires na mão e a fatura dos Jotas  Quest e Zezés de Camargo acabou na conta dos bancos. Em reunião com o Governador Pezão os municípios impactados pela Petrobras pediram R$ 7 milhões para que adquiram tecnologia para fiscalizar o ISS das agencias bancárias. Eles esperam com isso diminuir os prejuízos com a paralisação das
obras do Comperj. Pezão adoçou a boca dos prefeitos dizendo que tem noticias boas para 20 ou 30 dias, interpretado como a reativação dos trabalhos na construção das refinarias, e insistiu na PPP – Parceria Publico Privada – para lembrar a questão do metrô de São Gonçalo, que agora chama de Ligação Expressa de Niterói a São Gonçalo.

Diferente da Imprensa, o Governo do Estado, em seu noticiário
próprio, destacou o pedido do Conleste, um consórcio que reúne as cidades afetadas pelo projeto da Petrobras em Itaboraí mas não cita qualquer aposta de Pezão no retorno das obras das refinarias, relatando apenas que o governador admite estudar um empréstimo para a questão das cidades com os bancos.

O Conleste desde a sua criação noticia como conquistas
convênios e mais convênios com as mais variadas entidades sem nunca divulgar os custos desses acordos. Em 2011, por exemplo, com Paulo Roberto Costa, os municípios aderiram ao convenio Excelência na Gestão de Investimentos, firmado entre Petrobras, Caixa Econômica Federal, Ministério das Cidades e Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Convênio foi divulgado como “para viabilizar a realização de obras de infraestrutura nos municípios da região” e previa fortalecer as prefeituras municipais com a interferência de especialistas da FGV fornecendo apoio técnico para realização de projetos no setor de infraestrutura urbana e social.

O Prefeito de São Gonçalo que estava indo para Brasília, esteve com Pezão em uma solenidade que aconteceu antes da reunião com o Conleste quando, segundo informou, pediu o projeto Barcas São Gonçalo. O município que também esperava uma onda de desenvolvimento econômico pela proximidade com o Comperj teve uma brutal queda na sua cota de Royalties de Petróleo.

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